Desconto de até 39% OFF na assinatura digital
Continua após publicidade

Chevrolet Kadett iniciou a grande modernização da GM no Brasil

Com o hatch, a Chevrolet começou a modernizar sua linha num ritmo mais intenso nos anos 90

Por Fabiano Pereira
Atualizado em 22 jun 2024, 12h33 - Publicado em 6 jan 2024, 21h04
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Chevrolet Kadett
    Para-brisa rente à lataria e design limpo: modernidade (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Desde a chegada do Monza, fazia sete anos que a Chevrolet não lançava um modelo novo de passeio no Brasil. Pela lógica da evolução europeia, onde existia desde 1984, o Kadett 1989 teria de substituir o longevo Chevette, mas não foi o caso.

    Aqui ele chegou como um hatch médio compacto com um nível de equipamento comparável ao do Monza, mas de aspecto mais jovem e esportivo.Se a esportividade de fato cabia à versão GS, a SL e a SL/E ainda dispunham de um visual moderno num mercado sedento por novidades.

    As inovações trazidas pelo Kadett incluíam vidros do para-brisa e da tampa traseira rentes à lataria. Nas colunas traseiras ficavam características tomadas de ar.

    Disponível com motores a gasolina e a álcool, a versão mais luxuosa do Kadett demonstrava sofisticação mais pelos opcionais que pelo volante regulável, display com luzes de advertência e vidros verdes degradê de série.

    Chevrolet Kadett
    No Brasil, o Kadett teve apenas versão de duas portas (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    A lista de opções incluía câmbio automático (só com motor a álcool), ar-condicionado, direção hidráulica, regulagem da altura do banco e da suspensão, rodas de liga e rádio com toca-fitas.

    Continua após a publicidade

    Após o teste com o 2.0 GS, na edição de maio de 1989, era a vez do 1.8 SL/E. O teste comparava a versão a gasolina (com todos os opcionais menos o ar) e a álcool (básico).

    Veja como acessar todo o Acervo Digital da Quatro Rodas

    “O Kadett a álcool foi mais rápido sobretudo nas retomadas: basta dizer que, para ir de 40 a 100 km/h, levou 27,42 segundos, enquanto o carro a gasolina precisou de 32,73 segundos”, dizia a revista. “Ambos são bastante confortáveis: impressionou o bom nível de acabamento, sugerindo ser o Kadett um carro resistente ao uso prolongado.”

    Chevrolet Kadett
    O motor 1.8 a álcool rendia 95 cv e 15,1 mkgf (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    De 1991, o Kadett SL/E das fotos, com interior combinando com a pintura, é carro de família. Pertence ao casal Lucio Silva e Christina Mello, de São Paulo.

    O carro foi comprado novo pelo compadre do pai de Christina, depois pelo próprio, até ser adquirido em 2004 por Lucio. “Ele é bem mais confortável que muitos carros, não faz um barulho, é difícil de quebrar”, diz o proprietário.

    Continua após a publicidade
    Chevrolet Kadett
    A configuração do painel lembrava o do Monza (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Chevrolet Kadett
    Bom nível de acabamento e quadro de instrumentos simples, mas funcional (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    O modelo 1992 já incorporava injeção monoponto. “O motor tem um desempenho mais regular com seus 3 cv extras”, dizia a QUATRO RODAS de fevereiro de 1992.

    A versão a álcool era a primeira no mundo com esse recurso. O GS ganhou injeção multiponto e virou GSi. Em 1994, o 1.8 Lite trouxe um pacote mais acessível de equipamentos, enquanto o GL e o GLS aposentavam o SL e o SL/E, ganhando uma repaginada no quadro de instrumentos.

    No fim daquele ano, a Chevrolet passou a trazer da Bélgica o primeiro Astra, opção mais sofisticada ao Kadett. Depois da Série Sport 2.0 de 1995, viria a última reestilização no ano seguinte. Em 1997, GL e GLS ganharam o motor 2.0.

    Continua após a publicidade
    Chevrolet Kadett
    O espaço era folgado para quem ia na frente (Christian Castanho/Quatro Rodas)
    Chevrolet Kadett
    Os passageiros de trás reclamavam do teto baixo (Christian Castanho/Quatro Rodas)

    Produzido até setembro de 1998, o Kadett rendeu 394.068 unidades. Deu lugar à segunda geração do Astra, também longeva.

    “Hoje é difícil manter um Kadett 100% original”, diz Leonardo Bazzan, do KadettClube. “O mercado ainda não o vê como colecionável. Não conseguimos itens de reposição, ainda mais de acabamento interno, e muitas vezes recorremos a peças usadas.”

    A julgar pela dificuldade de se garimpar um exemplar original e conservado dos primeiros anos, o Kadett já é digno de coleção.

    Continua após a publicidade

    Teste QUATRO RODAS – maio de 1989

     
    Aceleração de 0 a 100 km/h 12,22 s
    Velocidade máxima 162,5 km/h
    Frenagem de 80 km/h a 0 33 m
    Consumo urbano 6,69 km/l
    Consumo rodoviário 10,59 km/l
    Preço (maio de 1989) NCr$ 18.714
    Preço (atualizado IPCA) R$   158.345

    Ficha Técnica – Kadett SL/R 1989 (álcool)

     
    Motor transversal, 4 cilindros, 1 796 cm³, carburador duplo, a álcool. Diâmetro x curso: 84,8 x 79,5 mm. Taxa de compressão: 11,7:1. Potência: 95 cv a 5 600 rpm. Torque: 15,1 mkgf a 3 000 rpm
    Câmbio manual de 5 marchas, tração dianteira
    Dimensões comprimento, 400 cm; largura, 166 cm; altura, 139 cm; entre-eixos, 252 cm; peso, 980 kg
    Suspensão independente, McPherson na dianteira e eixo de torção na traseira
    Freios disco ventilado na dianteira e a tambor na traseira com servo
    Rodas e pneus aço, 5,5 x13, pneus 165 SR13

    Chevrolet Cadete

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 6,00/mês

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Quatro Rodas impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 14,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.