A Rolls-Royce mostrou nesta terça-feira (8) seu novo conversível, denominado Dawn. A marca de luxo superior do grupo BMW desenvolveu o modelo a partir do Wraith e com uma proposta muito clara: cativar os jovens bem-sucedidos (afinal, não é qualquer pessoa que pode desembolsar 250 mil libras esterlinas num carro) e que, eventualmente, não sejam grandes fãs dos sedãs e cupês da própria Rolls-Royce.
De acordo com a montadora, foram feitos muitos estudos para viabilizar um conversível de ultraluxo para quatro pessoas e que, ao mesmo tempo, mantivesse a característica de cabine silenciosa, tradição entre os carros da Rolls-Royce. Ao menos, a marca garante que o resultado final foi bem-sucedido, com um teto retrátil que pode ser aberto ou fechado em 21 segundos em velocidades de até 48 km/h.
O Dawn tem uma suspensão completamente nova, com barras estabilizadoras e amortecedores exclusivos. Quanto às dimensões, não são nada modestas: 5,28 metros de comprimento (com 3,11m de espaço entre-eixos), 1,95m de largura e 1,50m de altura. Não por acaso, o peso total é de impressionantes 2.560 kg, 200 kg a mais do que o Wraith.
Para manter um alto nível de desempenho, o Dawn foi equipado com o mesmo motor 6.6 V12 biturbo utilizado no Ghost. O bloco oferece 570 cavalos de potência e 79,6 mkgf de torque e está atrelado à transmissão automática ZF de oito velocidades. Disponível apenas com tração traseira, o conversível acelera de 0 a 100 km/h em 4,9 segundos e alcança os 250 km/h (máxima limitada eletronicamente).
Como é de se supor, eficiência no consumo de combustível não é o forte do Dawn: o modelo tem média de 7,04 km/l. Quanto à emissão de dióxido de carbono, algo muito observado no continente europeu graças à legislação mais severa, a média fica em 330 g/km.
O público poderá ver o Rolls-Royce Dawn pela primeira vez no Salão de Frankfurt, na próxima semana. A chega do conversível ao mercado só deve ocorrer em 2016.
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