Jeep Compass tem equipamentos que quase ninguém quer usar

O mais recente censo de popularidade dos equipamentos do  Jeep Compass Longitude, entre nossa equipe, foi revelador: 75% dos sistemas acionados pelos botões sob a tela da central multimídia são desligados pela maioria dos motoristas. Os controles de tração e estabilidade são a única unanimidade, e o pisca-alerta não foi considerado na pesquisa.

Um dos sistemas mais impopulares é o sensor de estacionamento, motivado especialmente pelos sensores dianteiros. São acionados em baixa velocidade, por serem muito sensíveis, fazem alarde em rampas de estacionamento e no meio do trânsito, especialmente quando pedestres e motos passam na frente do carro. São ligados apenas quando são extremamente necessários.

O start-stop, que desliga o motor automaticamente em paradas para poupar combustível, incomoda uma boa parcela dos usuários, que relatam lentidão ao dar partida e reclamam do calor na cabine.

O assistente de baliza até funciona bem, a dificuldade está em lembrar de acioná-lo e selecionar o tipo da vaga por meio da tela do quadro de instrumentos antes de passar da vaga. Se for acionado depois, os radares não conseguem localizar a vaga. Nosso Longitude só tem esse equipamento por ser da série especial de 80 anos da Jeep, já descontinuada.

Na central multimídia, seu navegador nativo até é um diferencial, mas a conveniência do Google Maps e do Waze fez com que até seu alerta de radares fosse silenciado ao longo do teste. O Wi-Fi a bordo não teve demanda para ser mantido após a degustação, assim como os comandos remotos via celular, cuja mensalidade varia de R$ 50 a R$ 120. Acesso a autonomia, quilometragem e estado do carro é gratuito e nos basta.

Jeep Compass – 75.160 km