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Geely estuda vender todas as suas marcas no Brasil… Até a Lotus

Conglomerado chinês controla 13 marcas: três delas já estão com lançamento no Brasil confirmado e outras podem ser anunciadas

Por Henrique Rodriguez, de Ningbo (China)
Atualizado em 8 jul 2024, 20h14 - Publicado em 8 jul 2024, 15h40
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  • Em menos de 40 anos a Geely passou de fabricante de refrigeradores a um dos maiores conglomerados automotivos do mundo, dono de marcas como Volvo, Polestar, Smart, Lotus, Zeekr e Lynk & Co. E o Brasil está entre os principais mercados para sua expansão fora da China nos próximos anos.

    Na verdade, essa expansão já começou. A Zeekr começa a vender seus carros elétricos de luxo no Brasil em setembro, enquanto a Polestar anunciou sua estreia no Brasil para 2025. As duas empresas terão operações completamente independentes da Volvo, que tem o Brasil como sede para suas operações para a grande maioria dos mercados onde atua.

    Polestar 4 é SUV cupê elétrico e carro-chefe da Polestar atualmente
    Polestar nasceu como divisão esportiva da Volvo e se tornou marca independente (Divulgação/Polestar)

    Ainda tem a Riddara, que começará a vender a picape elétrica RD6 também em setembro, mas por meio de um distribuidor local.

    Mas os planos da Geely são ainda maiores. O conglomerado chinês vem promovendo estudos sobre o mercado brasileiro para identificar oportunidades para todas as suas marcas, inclusive os próprios Geely, e até mesmo os carros esportivos da Lotus.

    A Geely está no controle de 13 fabricantes de automóveis, contando com a LEVC, fabricante dos tradicionais táxis pretos de Londres – que hoje são elétricos.

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    Link & Co 05
    Lynk & Co 05 (Link & Co/Divulgação)

    Uma das mais cotadas para representar o próximo passo da Geely no Brasil é a Lynk & Co, que tem relativo sucesso no mercado europeu com seus SUVs híbridos plug-in com preços acessíveis. A maioria dos seus carros são baseados na plataforma CMA, do Volvo XC40.

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    A marca vive, hoje, seu processo de expansão para a Oceania, mas trata a América Latina como a próxima fronteira da sua expansão. Inclusive já tem acordo com representantes no Chile, Costa Rica e República Dominicana.

    Lotus Emira
    Lotus Emira acelera de 0 a 100 km/h em 4,3 s e chega a 290 km/h de velocidade (Divulgação/Lotus)

    Outra marca esperada é a Lotus, por conta da operação menor e por estar em uma nova fase, com produtos modernos em plena transição dos motores a combustão (fornecidos pela Mercedes-AMG) para os elétricos.

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    Rodas traseiras viram para melhorar capacidade de manobra do carro
    Lotus Eletre (Divulgação/Lotus)

    Na verdade, até já tem um carro elétrico: o Lotus Eletre, seu primeiro SUV, tem versões que entregam desde 611 cv a até 917 cv, caso do Eletre R, que promete aceleração de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos.

    2025-Lotus-Emeya-907-13
    Lotus Emeya (Divulgação/Lotus)

    A carroceria do Lotus Eletre é feita em fibra de carbono e alumínio para se tornar mais leve e está cheia de buracos, que funcionam como túneis por onde o ar passa, desse modo, melhorando a aerodinâmica. Isso combina com as câmeras no lugar dos retrovisores.

    O carro elétrico mais recente da empresa, porém, é o sedã elétrico Lotus Emeya, com a mesma mecânica do Eletre.

    Geely Preface L
    Geely Preface L (Divulgação/Geely)

    A própria marca Geely poderia retornar ao Brasil, visto que chegou a ter seus carros vendidos no país entre 2012 e 2014. Hoje, porém, sua linha de produtos está mais moderna – alguns carros se valem dos motores 1.5 e 2.0 dos Volvo, por exemplo – e inclui duas linhas de carros elétricos: os mais baratos são os Geometry e os premium são os Galaxy.

    Galaxy E8
    Galaxy E8 (Divulgação/Geely)

    Outras que também têm passado no Brasil são a Smart (que hoje só vende SUVs elétricos) a Lifan. Na verdade, a LIfan faliu há alguns anos e acabou sendo absorvida pela Geely, que a integrou à marca Maple formando a Livan, que desde 2023 vem procurando seu espaço no mercado chinês.

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